segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

O uso do VÉU e VESTIR-SE MODESTAMENTE.


II Timóteo 4, 3 a 4

3 Porque virá tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação. Levados pelas próprias paixões e pelo prurido de escutar novidades, ajustarão mestres para si. 4 Apartarão os ouvidos da verdade e se atirarão às fábulas.



      FÁBULAS pós Concílio Vaticano II: Estamos no mundo moderno, as mulheres não precisam usar o véu, nem se vestir modestamente,são costumes de beatas da antiguidade, são hábitos externos, o que importa para Deus é o coração,Ele não se importa com isso.E além disso, o novo Código de Direito Canônico de 1983 não menciona, não temos está obrigação.

    CUIDADO! Os modernistas são ESPERTOS, eles não mencionam para dar brecha à fumaça de satanás para aqueles que querem levar uma vida liberal junto à vida cristã e, também, deixar muitos na ignorância de como se deve comportar dentro da santa religião.

    Se Deus não se importasse com estas obrigações, não inspiraria a Tradição da Santa Igreja e a Bíblia

Vejamos abaixo a VERDADE:

   Código de Direito Canônico de 1917: Cânon 1262§2, Os homens, na Igreja ou fora dela, enquanto assistem aos ritos sagrados, devem trazer a cabeça descoberta, a não ser que os costumes aprovados do povo ou circunstâncias peculiares determinem de outra maneira; as mulheres, no entanto, devem trazer a cabeça coberta e estarem vestidas de forma modesta, especialmente quando se aproximarem da mesa sagrada (altar)”. “Mulieres autem, capite cooperto et modest vestitae, maxime cum ad mesnam Domincam accedunt”.

São Mateus 24,35
 35 O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão.

   O Sacrossanto, Ecumênico e Geral concílio de Trento, congregado legitimamente no Espírito Santo e presidido pelos três legados da Sé Apostólica, propondo-se sempre por objetivo que exterminados os erros se conserve na Igreja a mesma pureza do Evangelho, que prometido antes na Divina Escritura pelos Profetas, promulgou primeiramente por suas próprias palavras, Jesus Cristo, Filho de Deus e Nosso Senhor, e depois mandou que seus apóstolos a pregassem a toda criatura, como fonte de toda verdade que conduz à nossa salvação, e também é uma regra de costumes, considerando que esta verdade e disciplina estão contidas nos livros escritos e nas traduções não escritas, que recebidas na voz do mesmo Cristo pelos apóstolos ou ainda ensinadas pelos apóstolos, inspirados pelo Espírito Santo, chegaram de mão em mão até nós.
Seguindo o exemplo dos Padres católicos, recebe e venera com igual afeto de piedade e reverência, todos os livros do Velho e do Novo Testamento, pois Deus é o único autor de ambos assim como as mencionadas traduções pertencentes à fé e aos costumes, como as que foram ditadas verbalmente por Jesus Cristo ou pelo  Espírito Santo, e conservadas perpetuamente sem interrupção pela Igreja Católica.
   São Paulo da  "medida,regra" que é vergonhoso as mulheres que orem com a cabeça descoberta.
   I Coríntios 11, 7 e 10 ( 7 Quanto ao homem, não deve cobrir sua cabeça, porque é imagem e esplendor de Deus; a mulher é o reflexo do homem.
 10 Por isso a mulher deve trazer o sinal da submissão sobre sua cabeça, por causa dos anjos). 

  Como Deus não se importa com o externo do homem!
  Gênises 3,21
 21 Fez Também o Senhor Deus a Adão e à sua mulher umas túnicas de peles, e os vestiu.

    Observamos nesta passagem que o próprio Deus fez as primeiras roupas para Adão e Eva pois estavam nu.
   Que interessante! Como é que Deus, que "só vê o coração", preocupou-Se em vestir nossos primeiro pais? Pode-se analisar e tirar está conclusão: Que Deus sabia que nossos primeiros pais, pela queda no pecado original, não iriam ter mais o domínio da concupiscência, então era necessário cobrir-se modestamente.
    Com esse ato, Deus ensinou e fez as primeiras roupas.
    E apartir daquele momento em diante, os homens estariam obrigados a se cobrirem e andarem modestamente cobertos.
 
     Deus é o autor da Sagrada Escritura. "As verdades reveladas por Deus, que estão contidas e se manifestam na Sagrada Escritura, se consignaram por inspiração do Espírito Santo." Ele inspirou os autores humanos dos livros sagrados.
    Se o Código de Direito Canônico de 1983 não mencionou ou esqueceram de citar o uso do véu e de como se vestir modestamente, as Sagradas Escrituras não se esqueceram de dar a "medida,regra" e de mencionarem bem claro, sem dar brecha à  fumaça de sátanas, no uso do véu e no modo de se bem vestir(modestamente).

   A Tradição apostólica fez a Igreja discernir quais escritos constituem a lista dos Livros Santos. Esta lista integral é chamada "Cânon das Escrituras". Cânon vem da palavra grega "kanon" que significa "medida, regra".
   Dogmatizaram em diferentes Concílios, primeiro regionais e logo ecumênicos, foram fazendo precisões à lista dos Livros "canônicos"para a Igreja. Estes foram:
* Concílio de Hipona (393)
* Concílio de Cartago (397 a 419)
* Concílio Florentino (1441)
* Concílio de Trento (1546)
   No Concílio de Trento, reunido no dia 8 de abril 1º Período (1545-48 — Celebraram-se 10 sessões, promulgando-se os decretos sobre a Sagrada Escritura , Tradição, o pecado original, a justificação e os sete sacramentos em geral e vários decretos de reforma disciplinar)Definiu-se objetivamente o cânon dos Livros Sagrados que se compreende para o Antigo Testamento 46 escritos e 27 para o Novo.
   Se alguém então não reconhecer como sagrados e canônicos estes livros inteiros, com todas as suas partes, como é de costume desde antigamente na Santa Igreja Católica, e se acham na antiga versão latina chamada Vulgata, e os depreciar de pleno conhecimento, e com deliberada vontade as mencionadas traduções, seja excomungado.
   São Jerônimo, escrevendo uma carta diz:“É comum nos mosteiros do Egito e da Síria que as virgens e viúvas que se entregaram a Deus, renunciaram ao mundo e jogaram ao chão os prazeres, peçam às mães de suas comunidades que cortem seus cabelos; não que depois elas possam ir com as cabeças descobertas em desafio ao mandamento do Apóstolo, elas usam uma capa fechada e véu.” (Carta 147, 5) 

    O véu por séculos simbolizou a castidade, a modéstia e a santidade da mulher cristã. A Igreja sabendo disso, instava por todos os séculos com suas filhas que o usassem, simbolizando pureza, santidade, humildade, qualidades que vemos em Nossa Senhora.
 
   

  O ensinamento abaixo nos orienta como reconhecer o que a Santa Igreja Sempre ensinou.
 
   Vicente de Lérins, + 450, Comonitório.
    "Perguntando eu com toda a atenção e diligência a numerosos varões, eminentes em santidade e doutrina, que norma poderia achar segura para distinguir a verdade da Fé Católica da falsidade da heresia, eis a resposta constante de todos eles: quem quiser descobrir as fraudes dos hereges nascentes, evitar seus laços e permanecer íntegro na sadia Fé, há de resguardá-la, sob o duplo auxílio divino: primeiro, com a autoridade da lei divina e segundo com a Tradição da Santa Igreja Católica.   Ao chegar a este ponto, talvez pergunte alguém: sendo perfeito como é o cânon das Escrituras e suficientíssimo por si só para todos os casos, que necessidade há de se acrescentar a autoridade da interpretação da Igreja? A razão é que, devido à sublimidade da Sagrada Escritura, nem todos a entendem no mesmo sentido, mas cada qual interpreta à sua maneira as mesmas sentenças, de modo a se poder dizer que há tantas opiniões quantos intérpretes. De uma maneira a expõe Novaciano, diversamente Sabélio, Donato, Ário, Eunômio, Macedônio; de outra forma Fotino, Apolinário, Prisciliano; de outra, ainda, Joviniano, Pelágio, Celéstio ou Nestório. Portanto, é necessário que, em meio a tais encruzilhadas do erro, seja o sentido católico e eclesiástico o que assinale a linha diretriz na interpretação da doutrina dos profetas e apóstolos. E na própria Igreja Católica deve-se procurar a todo custo que nos atenhamos ao que, em toda a parte, sempre e por todos foi professado como de Fé, pois isto é próprio e verdadeiramente católico, como o diz a índole mesma do vocábulo, que abarca a globalidade das coisas. Ora obte-lo-emos se seguirmos a universalidade, a antiguidade e o consentimento. Pois bem: seguiremos a universalidade se professarmos como única Fé a que é professada em todo o orbe da terra pela Santa Igreja inteira; a antiguidade, se não nos afastarmos do sentir manifesto de nossos santos pais e antepassados; enfim, o consentimento, se na mesma antiguidade recorrermos às sentenças e resoluções de todos ou quase todos os sacerdotes e mestres"